"AMOR DESENCONTRADO"
Como poderei te perder
se nunca eu te encontrei
nem na fímbria dos sentidos
nem na geografia do corpo
meu barco de naufragar
Os rios não tinham margens
por onde corria a dor
nem a breve mágoa da água.
Não descobriste a cor
nem o odor do orvalho
no interior das ervas
nem o amor desperdiçado
Como poderia te encontrar
no vulcão de pedra malho
Minha raíz de ternura
meu tempo desencontrado
meu ódio minha amargura
LuizaCaetano
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
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