sexta-feira, 17 de agosto de 2007

" S A U D A D E S"

"S A U D A D E S"

Olho à volta
e não te vejo!

nem a penumbra
nem o ensejo

nem uma asa no horizonte
A distância é um compasso na curva do meu abraço!

A distância é tão longe!
Tão longe que perde a esperança
no cansaço de cada dia, na cruz do alvorecer!

Vou embora de mim, vou ser monge
num retiro do Tibete vou reaprender a Ser
dona da minha vontade

Deitar fora esta Saudade
que me está suicidando

Olho à volta... não te vejo
nem a penumbra, nem o ensejo

Nem uma asa no horizonte
Minha boca é uma sede! minha alma é uma fonte!

3 comentários :

Menina do Rio disse...

Teia de bloguistas!!!
Eu te visitava naquele teu site e só te descobri aqui pela Lua tb (sempre a Lua a iluminar). E é bom que a montanha vá a Maomé, de vez em quando...pena que tu chegou no fim. Estou fechando o blog, até-sabe-deus-quando, mas criei um outro onde já estou escrevendo. Vou deixar o ende aqui:
http://recantosdaalma.blogspot.com

Já que eu sumi do orkut; não vou sumir daqui não

A gente sempre se enrosca nesta teia

beijos

Dolores Jardim disse...

Amiga Luiza!

Ando,mesmo procurando por ti...e sempre consigo te ver...que bom amiga...Este Calandário do Tempo... está maravilhoso..Luiza precisas fazer um sarau de poemas lá na Rua do Off...que tal?
Fico por aqui,me deliciando com teus poemas..
Beijossssssssssssss.

Alda Inácio disse...

Menina, parece que te conheço se nunca ter te visto; que coisa linda os teus poemas, deliciam a minha alma cansada.Beijo