sexta-feira, 26 de outubro de 2007
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
sábado, 29 de setembro de 2007
DO AMOR QUE NÃO SEI
*
Ainda agora acordei
da emoção que não senti,
do sonho que não sonhei
da vida que não vivi
do amor que não sei.
lc
Ainda agora acordei
da emoção que não senti,
do sonho que não sonhei
da vida que não vivi
do amor que não sei.
lc
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
"AMOR LIVRE"
"AMOR LIVRE"
Livre
inteira
e aberta
como um verso codificado.
Guardo
nosso segredo sem mêdo
no cofre das minhas mãos
como uma prece rezada
que se ajoelha
no altar do amor.
Não me ponha
mordaça
na boca para beijar
nem rótulos na emoção
para te querer.
O verdadeiro amor
não tem fronteiras!
Apenas uma ténue
frágil rede de sonho
entre o mergulho abrupto
do precipício.
luizacaetano
Livre
inteira
e aberta
como um verso codificado.
Guardo
nosso segredo sem mêdo
no cofre das minhas mãos
como uma prece rezada
que se ajoelha
no altar do amor.
Não me ponha
mordaça
na boca para beijar
nem rótulos na emoção
para te querer.
O verdadeiro amor
não tem fronteiras!
Apenas uma ténue
frágil rede de sonho
entre o mergulho abrupto
do precipício.
luizacaetano
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
" L I V R E S ? "
*
"L I V R E S ?
Livres
desfloramos o sonho,
possuímos a imagem,
habitamos a cor
influenciamos o ritmo,
interiorizamos a esperança .
Livres
sorvemos o sol dos dias que fogem
na voraz ilusão de que somos eternos
Livres,
vestimos o vácuo das renúncias
habitamos o tempo
esculpindo o futuro.
Livres,
respiramos o halo dos deuses
contra o absurdo muro do destino.
luizacaetano
"L I V R E S ?
Livres
desfloramos o sonho,
possuímos a imagem,
habitamos a cor
influenciamos o ritmo,
interiorizamos a esperança .
Livres
sorvemos o sol dos dias que fogem
na voraz ilusão de que somos eternos
Livres,
vestimos o vácuo das renúncias
habitamos o tempo
esculpindo o futuro.
Livres,
respiramos o halo dos deuses
contra o absurdo muro do destino.
luizacaetano
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
AVÉ MARIA DOS PECADORES
"AVÉ MARIA DOS PECADORES"
Avé Maria,
Mariaaaaaaaaaaaaaa!
Dá-nos a graça!
Dá-nos o pão!
Mariaaaaaaaaaaaaa,
dá-nos também a razão
nos abençoa o parir
mesmo os frutos não desejados
mesmo os abortadamente
assassinados!
Mariaaaaaaaaaaaa,
mesmo os concebidos em pecados
no ventre do prazer!
Mariaaaaaaaaaaaaa!
Avé Maria
Minha Raínha!
bendita entre as mulheres
nos perdoa
Tanto Amor vadio!
Tanta dor!
Tanto Cio!
Minha Nossa Senhora
Mãe de Jesus
Seja Nossa Redentora
no Teu caminho de Luz
Avé Maria,
Mariaaaaaaaaaaaaaa!
Dá-nos a graça!
Dá-nos o pão!
Mariaaaaaaaaaaaaa,
dá-nos também a razão
nos abençoa o parir
mesmo os frutos não desejados
mesmo os abortadamente
assassinados!
Mariaaaaaaaaaaaa,
mesmo os concebidos em pecados
no ventre do prazer!
Mariaaaaaaaaaaaaa!
Avé Maria
Minha Raínha!
bendita entre as mulheres
nos perdoa
Tanto Amor vadio!
Tanta dor!
Tanto Cio!
Minha Nossa Senhora
Mãe de Jesus
Seja Nossa Redentora
no Teu caminho de Luz
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
"POETA"
Vendilhão de sonhos!
Construtor de Templos!
Arquitecto da solidão!
Engenheiro de pontes sem cordas!
Fazedor de versos
inversos!
Domador de rimas choradas!
Não!
Não acredites no Poeta
Bandarilheiro do Amor!
Vagabundo sem profissão!
Mestre de cerimónias
e de Dizer!
Solitário na multidão!
Ter ou não Ser
o Mito e a Razão
Se,
tem asas e não voa?
- Coração de pássaro emigrante!
Irmão!
Amigo!
ou
Amante
O Poeta
apenas
precisa te inventar
para te amar
(L.Caetano)
Construtor de Templos!
Arquitecto da solidão!
Engenheiro de pontes sem cordas!
Fazedor de versos
inversos!
Domador de rimas choradas!
Não!
Não acredites no Poeta
Bandarilheiro do Amor!
Vagabundo sem profissão!
Mestre de cerimónias
e de Dizer!
Solitário na multidão!
Ter ou não Ser
o Mito e a Razão
Se,
tem asas e não voa?
- Coração de pássaro emigrante!
Irmão!
Amigo!
ou
Amante
O Poeta
apenas
precisa te inventar
para te amar
(L.Caetano)
"APOCALIPSE ASTRAL"
"APOCALIPSE ASTRAL "
"Para onde fores,
eu irei também,
nada..nada existe sem ti!
Minha terra fica árida!
Meu céu, fica sem sol!
Minhas noites sem luar!
Porque se tu és vida em mim,
como viver sem ti???"
As estrelas desistem
do seu destino estelar
a Lua se refugia
no mais longuínquo azimute
de sua esfera lunar
O Sol perde a Luz
crucificado em saudade
e
o Céu se confunde
com a escura terra
num abraço mortal
"Se partires,
eu irei também,
nada..nada existe sem ti!
Minha terra fica árida!
Meu céu, fica sem sol!
Minhas noites sem luar!
Porque se tu és vida em mim,
como viver sem ti???"
Meu laço imortal.
Guiseppe Fillipo
"Para onde fores,
eu irei também,
nada..nada existe sem ti!
Minha terra fica árida!
Meu céu, fica sem sol!
Minhas noites sem luar!
Porque se tu és vida em mim,
como viver sem ti???"
As estrelas desistem
do seu destino estelar
a Lua se refugia
no mais longuínquo azimute
de sua esfera lunar
O Sol perde a Luz
crucificado em saudade
e
o Céu se confunde
com a escura terra
num abraço mortal
"Se partires,
eu irei também,
nada..nada existe sem ti!
Minha terra fica árida!
Meu céu, fica sem sol!
Minhas noites sem luar!
Porque se tu és vida em mim,
como viver sem ti???"
Meu laço imortal.
Guiseppe Fillipo
terça-feira, 11 de setembro de 2007
"INVENÇÃO DOS DIAS"
*
"INVENÇÃO DOS DIAS"
Todos os dias
me invento criatura
em cada traço,
palavra verso
reverso ...
Pinto poemas no vento
me embriago de algas
na espiral de cada maré.
Os barcos passam ao longe
riscando de saudades
gaivotas no horizionte.
Todos os dias me invento
estátua de sal e de Sol
passam lentos os dias lentos
e as noites madrugam despertas
numa cobardia desistente.
Todos os dias me invento
caricaturadamente alada,
Todos os dias
me sento
na tua porta fechada
luizacaetano
"INVENÇÃO DOS DIAS"
Todos os dias
me invento criatura
em cada traço,
palavra verso
reverso ...
Pinto poemas no vento
me embriago de algas
na espiral de cada maré.
Os barcos passam ao longe
riscando de saudades
gaivotas no horizionte.
Todos os dias me invento
estátua de sal e de Sol
passam lentos os dias lentos
e as noites madrugam despertas
numa cobardia desistente.
Todos os dias me invento
caricaturadamente alada,
Todos os dias
me sento
na tua porta fechada
luizacaetano
POEMA PARA UM MENINO DA GUERRA
"POEMA PARA UM MENINO DO VIETNAME"
Menino-homem,
que trazes ruído de guerras
no olhar parado,
que trazes nos gestos cansados,
nesses gestos de menino-velho
patéticas imagens
de cadáveres bradando sangue
no verde dos teus caminhos!
Menino-homem,
tu
que acordaste espantado
no meio dum tempo que te roubou a idade,
Tu,
que acordaste homem
de mãos crispadas numa metralhadora!
Tu,
que nasceste roubado de tudo...
- até dos infinitos de azul
porque riscaram o teu céu
de negras bombas assassinas ?
e te vedaram os horizontes de menino?
Tu,
cujos braços
apenas aprenderam a matar,
Criança
também não sabes!
Também te roubaram
o dom maior do Ser Homem,
O DOM DE AMAR!
Menino - Homem,
como me dói pensar-Te!
Menino-homem,
que trazes ruído de guerras
no olhar parado,
que trazes nos gestos cansados,
nesses gestos de menino-velho
patéticas imagens
de cadáveres bradando sangue
no verde dos teus caminhos!
Menino-homem,
tu
que acordaste espantado
no meio dum tempo que te roubou a idade,
Tu,
que acordaste homem
de mãos crispadas numa metralhadora!
Tu,
que nasceste roubado de tudo...
- até dos infinitos de azul
porque riscaram o teu céu
de negras bombas assassinas ?
e te vedaram os horizontes de menino?
Tu,
cujos braços
apenas aprenderam a matar,
Criança
também não sabes!
Também te roubaram
o dom maior do Ser Homem,
O DOM DE AMAR!
Menino - Homem,
como me dói pensar-Te!
sábado, 8 de setembro de 2007
"OFEREÇO-TE"
MINHA TELA DE HOJE"
Desenho
um Sol Amarelo
sob um Céu Vermelho
rasgo-o de gaivotas
Pinto-o
de emoção,
Um peixe!
Uma Ave!
Uma onda!
Ao longe
um náufrago
em busca do seu Farol
Uma pincelada de sal
outra de sangue e de vida
pinto-lhe uma criança
olhos de interrogação
dedos adeuses de vento
Desenho um Sol Amarelo
no meu Céu vermelho
de espanto
onde as gaivotas
esvoaçam
esperanças vermelhas
lc
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
"G R I T O "
"G R I T O "
Envolve-me,
tal como uma Pietá
nos lençóis ensanguentados
desta dor...
Crucifica-me nos teus laços!
Ata-me com os nós
preversos do teu querer...
Me arrasta pelo cabelos
no Céu do teu espaço!
Devora o meu coração
com tua fome de Lobo!
Mata-me na fogueira!
(não foi lá que já morri?)
Mil mortes prefiro
a esta agonia
que dia-a-dia
me suicida.
lc
Envolve-me,
tal como uma Pietá
nos lençóis ensanguentados
desta dor...
Crucifica-me nos teus laços!
Ata-me com os nós
preversos do teu querer...
Me arrasta pelo cabelos
no Céu do teu espaço!
Devora o meu coração
com tua fome de Lobo!
Mata-me na fogueira!
(não foi lá que já morri?)
Mil mortes prefiro
a esta agonia
que dia-a-dia
me suicida.
lc
GRITO
"G R I T O "
Envolve-me,
tal como uma Pietá
nos lençóis ensanguentados
desta dor...
Crucifica-me nos teus laços!
Ata-me com os nós
preversos do teu querer...
Me arrasta pelo cabelos
no Céu do teu espaço!
Devora o meu coração
com tua fome de Lobo!
Mata-me na fogueira!
(não foi lá que já morri?)
Mil mortes prefiro
a esta agonia
que dia-a-dia
me suicida.
lc
Envolve-me,
tal como uma Pietá
nos lençóis ensanguentados
desta dor...
Crucifica-me nos teus laços!
Ata-me com os nós
preversos do teu querer...
Me arrasta pelo cabelos
no Céu do teu espaço!
Devora o meu coração
com tua fome de Lobo!
Mata-me na fogueira!
(não foi lá que já morri?)
Mil mortes prefiro
a esta agonia
que dia-a-dia
me suicida.
lc
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
"OFEREÇO-TE O PÔR-DO-SOL"
PÔR DO SOL
Ofereço - te ,
o pôr do Sol
parto ensanguentado
na tarde alvoraçada de cheiros.
Ofereço-te,
uma sinfonia de pássaros
misturados na folhagem
das árvores da minha praça
outonalmente vermelha.
Chapada branca de cal
entre o dia e entre a noite
Tocam os sinos na capela
crepúsculos e rezas secretas
Emanam odores da terra
suores, seivas e sémens
anestesiando as dores,
enquanto te penso e venço
nesta cruz de cada dia
e nela me penduro feliz.
luizacaetano
Ofereço - te ,
o pôr do Sol
parto ensanguentado
na tarde alvoraçada de cheiros.
Ofereço-te,
uma sinfonia de pássaros
misturados na folhagem
das árvores da minha praça
outonalmente vermelha.
Chapada branca de cal
entre o dia e entre a noite
Tocam os sinos na capela
crepúsculos e rezas secretas
Emanam odores da terra
suores, seivas e sémens
anestesiando as dores,
enquanto te penso e venço
nesta cruz de cada dia
e nela me penduro feliz.
luizacaetano
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
"GRAVIDEZ"
"GRAVIDEZ"
Te ofereço o Sol
Nesta manhã vermelha
de partos ensanguentados.
alvoroço de auroras,
de seivas,
de cheiros e de brisas,
esotéricamente
engasgados
no coração da vida.
Meu tronco! Minha Raíz!
Sinfonia de pássaros
sobre as folhas do orvalho.
Meu Sol ensaguentado
sémen semeado na terra
onde crucificadamente
me penduro feliz.
luizacaetano
Te ofereço o Sol
Nesta manhã vermelha
de partos ensanguentados.
alvoroço de auroras,
de seivas,
de cheiros e de brisas,
esotéricamente
engasgados
no coração da vida.
Meu tronco! Minha Raíz!
Sinfonia de pássaros
sobre as folhas do orvalho.
Meu Sol ensaguentado
sémen semeado na terra
onde crucificadamente
me penduro feliz.
luizacaetano
BORBOLETAS
"BORBOLETAS"
Pousam
em transparências
de Luz!
Irisdiscências
de cor!
Minúsculos seres
de Deus.
Tão poderosas!
Tão belas!
Tão precárias!
Como se nos trouxessem
uma lição de vida
na
sua passagem pela terra.
Belas!
Harmoniosas!
Etéreas!
Crisálido momento!
Voo de asa
cristalino!
Tão coloridas
e
Radiosas...
para logo
se esfumarem
num breve
destino
Apenas belo!
Apenas
e
fatalmente
efémero.
Pousam
em transparências
de Luz!
Irisdiscências
de cor!
Minúsculos seres
de Deus.
Tão poderosas!
Tão belas!
Tão precárias!
Como se nos trouxessem
uma lição de vida
na
sua passagem pela terra.
Belas!
Harmoniosas!
Etéreas!
Crisálido momento!
Voo de asa
cristalino!
Tão coloridas
e
Radiosas...
para logo
se esfumarem
num breve
destino
Apenas belo!
Apenas
e
fatalmente
efémero.
"NESTE MOMENTO"
"NESTE MOMENTO"
Apenas
os braços dos abraços
que não me abraçam.
Apenas
os gestos e os gritos,
sufocadamente
em cada estilhaço.
Apenas,
o vácuo quadrado
cortinado de saudades.
Apenas
o absurdo silêncio
a forma e o traço
no espaço que te desenha.
Visto-me de folhas
de calendário,
impacientemente
habito o tempo
luizacaetano
Apenas
os braços dos abraços
que não me abraçam.
Apenas
os gestos e os gritos,
sufocadamente
em cada estilhaço.
Apenas,
o vácuo quadrado
cortinado de saudades.
Apenas
o absurdo silêncio
a forma e o traço
no espaço que te desenha.
Visto-me de folhas
de calendário,
impacientemente
habito o tempo
luizacaetano
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
"SORRISO DE PALHAÇO"
SORRISO DE PALHAÇO)
Continuar o caminho!
eu tenho de seguir em frente
sem asas para voar
sem as mãos do carinho
sem os olhos para ver
continuar a ser!
carregando a dor do aborto
dum parto fora do tempo
dum Sol espencado e morto
Eu tenho de seguir em frente
contra o tempo
contra o vento
até contra o sentimento
ao encontro da Lua
da Lua cheia da vida
da vida cheia da morte
eu tenho de sorrir
mostrar o meu palhaço
continuar o espectáculo
EU VOU CONSEGUIR?
Continuar o caminho!
eu tenho de seguir em frente
sem asas para voar
sem as mãos do carinho
sem os olhos para ver
continuar a ser!
carregando a dor do aborto
dum parto fora do tempo
dum Sol espencado e morto
Eu tenho de seguir em frente
contra o tempo
contra o vento
até contra o sentimento
ao encontro da Lua
da Lua cheia da vida
da vida cheia da morte
eu tenho de sorrir
mostrar o meu palhaço
continuar o espectáculo
EU VOU CONSEGUIR?
sábado, 25 de agosto de 2007
"CANTO A LISBOA"
"CANTO A LISBOA"
Lisboa
se vestiu de Rio, languidamente
sensual! tortuosa! brilhante!
Bate o Sol na Mouraria
faz sombra no Bairro Alto,
porque a festa é no Rossio!
Lisboa se vestiu de Rio
na franja do frio
dos embandeirados
barcos no Tejo.
há fumos! há cheiros na brisa
perfumes de namorados
Lisboa,
Coberta de luzes
qual manto de lantejoulas
na Rua do Capelão
Marinheiros soltam amarras
e as varinas o pregão
juntamente... os seus amores
Tomando café na Ribeira
entre um buquê de flores,
Lisboa chora!
Lisboa canta !
Lisboa Ri!
se esfuma no canto do Rio
comendo castanhas assadas
em cada final do dia,
Lisboa de mãos-dadas
apaixonadamente!
Lisboa
se vestiu de Rio, languidamente
sensual! tortuosa! brilhante!
Bate o Sol na Mouraria
faz sombra no Bairro Alto,
porque a festa é no Rossio!
Lisboa se vestiu de Rio
na franja do frio
dos embandeirados
barcos no Tejo.
há fumos! há cheiros na brisa
perfumes de namorados
Lisboa,
Coberta de luzes
qual manto de lantejoulas
na Rua do Capelão
Marinheiros soltam amarras
e as varinas o pregão
juntamente... os seus amores
Tomando café na Ribeira
entre um buquê de flores,
Lisboa chora!
Lisboa canta !
Lisboa Ri!
se esfuma no canto do Rio
comendo castanhas assadas
em cada final do dia,
Lisboa de mãos-dadas
apaixonadamente!
"ÓPIO ANGUSTIADO"
*
"ÓPIO ANGUSTIADO"
Queria
fazer acontecer
meu desejo sonhado
algures por entre as noites
gritadas da tua ausência,
Porém
o mesmo levantar de cada dia
esperando o inverosímil
conformismo insatisfeito.
o mesmo ópio angustiado
em cada despertar
e,
apesar de tudo
como um viciado...
Inalo em cada dia
o mesmo néctar embriagador
e a esperança renascida
rotinadamente esquartejada.
luizacaetano
"ÓPIO ANGUSTIADO"
Queria
fazer acontecer
meu desejo sonhado
algures por entre as noites
gritadas da tua ausência,
Porém
o mesmo levantar de cada dia
esperando o inverosímil
conformismo insatisfeito.
o mesmo ópio angustiado
em cada despertar
e,
apesar de tudo
como um viciado...
Inalo em cada dia
o mesmo néctar embriagador
e a esperança renascida
rotinadamente esquartejada.
luizacaetano
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
"DEDOS DE CHUVA
"DEDOS DE CHUVA"
Sou dona dos carinhos
dos olhos e das mãos
das algas e dos cabelos
que cantam dentro de mim,
Sou dona da chuva e do vento,
dos caminhos e dos sonhos
das pérolas por garimpar
algures para além do mar...
Tudo o que tenho não cabe
no meu frágil coração
por entre os dedos da areia
despudoradamente vagueia
um sangue de solidão.
luizacaetano
Sou dona dos carinhos
dos olhos e das mãos
das algas e dos cabelos
que cantam dentro de mim,
Sou dona da chuva e do vento,
dos caminhos e dos sonhos
das pérolas por garimpar
algures para além do mar...
Tudo o que tenho não cabe
no meu frágil coração
por entre os dedos da areia
despudoradamente vagueia
um sangue de solidão.
luizacaetano
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
terça-feira, 21 de agosto de 2007
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
" S A U D A D E S"
"S A U D A D E S"
Olho à volta
e não te vejo!
nem a penumbra
nem o ensejo
nem uma asa no horizonte
A distância é um compasso na curva do meu abraço!
A distância é tão longe!
Tão longe que perde a esperança
no cansaço de cada dia, na cruz do alvorecer!
Vou embora de mim, vou ser monge
num retiro do Tibete vou reaprender a Ser
dona da minha vontade
Deitar fora esta Saudade
que me está suicidando
Olho à volta... não te vejo
nem a penumbra, nem o ensejo
Nem uma asa no horizonte
Minha boca é uma sede! minha alma é uma fonte!
Olho à volta
e não te vejo!
nem a penumbra
nem o ensejo
nem uma asa no horizonte
A distância é um compasso na curva do meu abraço!
A distância é tão longe!
Tão longe que perde a esperança
no cansaço de cada dia, na cruz do alvorecer!
Vou embora de mim, vou ser monge
num retiro do Tibete vou reaprender a Ser
dona da minha vontade
Deitar fora esta Saudade
que me está suicidando
Olho à volta... não te vejo
nem a penumbra, nem o ensejo
Nem uma asa no horizonte
Minha boca é uma sede! minha alma é uma fonte!
"ANSIOSAMENTE"
*
"ANSIOSAMENTE"
Ansiosamente te espero
no útero das minhas angústias.
Rói-me a alma!
Amarga-me a boca
em cada barco que parte
acenando a dor da tua ausência.
Vou e venho em cada maré
e os equinócios
não trazem notícias,
nem madrugadas
enfeitadas de algas.
Retorno ao refúgio
branco das palavras
tristemente amordaçadas
aguardando
o porto dos regressos
impacientemente
como uma ave de rapina.
luizacaetano
"ANSIOSAMENTE"
Ansiosamente te espero
no útero das minhas angústias.
Rói-me a alma!
Amarga-me a boca
em cada barco que parte
acenando a dor da tua ausência.
Vou e venho em cada maré
e os equinócios
não trazem notícias,
nem madrugadas
enfeitadas de algas.
Retorno ao refúgio
branco das palavras
tristemente amordaçadas
aguardando
o porto dos regressos
impacientemente
como uma ave de rapina.
luizacaetano
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
"SERPENTE EMPLUMADA"
SERPENTE EMPLUMADA"
Na serena
gaveta do poeta,
a serpente erguida
em armada espoleta.
Toque de pedra!
Roçar de gato!
Ardósia riscada
Letras pressentidas
Jogo de palavras!
Violadas! Batidas!
Riso!
Risco!
ou
Ritual
O gato mia !
A gaveta chia!
A bofetada sofre !
A palavra liberta
da serpente o veneno!
O poeta chora
falivelmente pequeno.
(Luiza caetano)
Na serena
gaveta do poeta,
a serpente erguida
em armada espoleta.
Toque de pedra!
Roçar de gato!
Ardósia riscada
Letras pressentidas
Jogo de palavras!
Violadas! Batidas!
Riso!
Risco!
ou
Ritual
O gato mia !
A gaveta chia!
A bofetada sofre !
A palavra liberta
da serpente o veneno!
O poeta chora
falivelmente pequeno.
(Luiza caetano)
"ADEUS MEU AMOR"
Depois
quando tudo se acabar
o Sol desaparecer
e a
Lua não espargir
mais Luar,
Depois
da emoção
suicidada
No coração,
Depois
do Adeus
e
das lágrimas!
Depois,
muito depois...
Quando nós
já não formos dois
escavarei o túmulo
com as próprias mãos,
Farei uma orgia
com os de vermes
Antes,
muito antes
do depois...
te escreverei uma carta
a
dizer
Adeus
Meu AMOR
quando tudo se acabar
o Sol desaparecer
e a
Lua não espargir
mais Luar,
Depois
da emoção
suicidada
No coração,
Depois
do Adeus
e
das lágrimas!
Depois,
muito depois...
Quando nós
já não formos dois
escavarei o túmulo
com as próprias mãos,
Farei uma orgia
com os de vermes
Antes,
muito antes
do depois...
te escreverei uma carta
a
dizer
Adeus
Meu AMOR
"VAZIO REDONDO"
"VAZIO REDONDO"
Há um vazio redondo
que fere o silêncio e os gritos
como escarpas estilhaçadas ...
Há um abismo redondo
na poeira dos meus passos
um precipício de mêdo
tecido na rotina dos dias...
Há um esgar de ausência
em cada noite encostado
como se esperasse
um pássaro por amanhecer...
Um cansaço de acuçenas
amarelecidas pelo tempo
sangrando as esperas na arena,
as Primaveras, subitamente feridas,
se extinguem num vazio redondo
como um grito contra o muro.
luizacaetano
Há um vazio redondo
que fere o silêncio e os gritos
como escarpas estilhaçadas ...
Há um abismo redondo
na poeira dos meus passos
um precipício de mêdo
tecido na rotina dos dias...
Há um esgar de ausência
em cada noite encostado
como se esperasse
um pássaro por amanhecer...
Um cansaço de acuçenas
amarelecidas pelo tempo
sangrando as esperas na arena,
as Primaveras, subitamente feridas,
se extinguem num vazio redondo
como um grito contra o muro.
luizacaetano
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
"PISTA DE SÊDA"
"VINHA DE OUTRAS ENCARNAÇÕES?"
Era uma pista de sêda
vestida de carmezim!
Era um cheiro de Rosa,
camuflado de alecrim,
Era um caminho cruzado-cruzado em marfim.
Era príncipio, era fim!
Era nascer e morrer nas esquinas de cada início!
Era virgem! Era vício...
Dizem que vinha de outras encarnações.
Das fogueiras malditas da inquisição!
que era bruxa! feiticeira!
Princesa, Raínha ou amante do Rei.
Dizem... que foi um amor proíbido, amaldiçoado,
castigado na fogueira!
Dizem que os gritos ecoavam
por toda a cidade.
Dizem...
lCaetano.
Boa semana, beijos.
Era uma pista de sêda
vestida de carmezim!
Era um cheiro de Rosa,
camuflado de alecrim,
Era um caminho cruzado-cruzado em marfim.
Era príncipio, era fim!
Era nascer e morrer nas esquinas de cada início!
Era virgem! Era vício...
Dizem que vinha de outras encarnações.
Das fogueiras malditas da inquisição!
que era bruxa! feiticeira!
Princesa, Raínha ou amante do Rei.
Dizem... que foi um amor proíbido, amaldiçoado,
castigado na fogueira!
Dizem que os gritos ecoavam
por toda a cidade.
Dizem...
lCaetano.
Boa semana, beijos.
"L U A 2
*
" L U A "
Noite após noite
lhe conto os quartos
e as metades fulvas
como orgias em regaços sonhados
Te assemelhas por vezes
a uma barca perdida
inclinadamente esquecida
no céu de todas as estrelas
Ou
a um espelho reflector
assustando
os lobos! os cães e os homens
em noites de flancos escondidos
Raínha iluminadamente voraz
na minha cama de linho incendiada
Estertor da cada alvorecer
Desde o nascer ao morrer
divinamente prateada
luizacaetano
" L U A "
Noite após noite
lhe conto os quartos
e as metades fulvas
como orgias em regaços sonhados
Te assemelhas por vezes
a uma barca perdida
inclinadamente esquecida
no céu de todas as estrelas
Ou
a um espelho reflector
assustando
os lobos! os cães e os homens
em noites de flancos escondidos
Raínha iluminadamente voraz
na minha cama de linho incendiada
Estertor da cada alvorecer
Desde o nascer ao morrer
divinamente prateada
luizacaetano
domingo, 12 de agosto de 2007
"PERDOA, MEU AMOR"
Perdoa,
Meu Amor
a invasão
no campo do teu sentimento!
Perdoa...
Perdoa, esta paixão
este tormento
Meu Amor,
esta proíbida guerra
de te querer...
Não inventei a bandeira
Nem passei a fronteira
sem saber
d`Essa Ilha secreta
tão perto
e
tão distante...
Meu Amor
Amante!
As cordas
dessa ponte
todos os dias
me levam para Ti!
Todos os dias
Te levam de mim!
São amarras!
São nós
que nos unem
nos deixando... sós!
Perdoa
Meu Amor
o Rio
caudaloso
que no meu peito
fizeste nascer!
Perdoa
Meu Amor
esta felicidade
que todos os dias
me faz sofrer...
Perdoas?
Meu Amor
a invasão
no campo do teu sentimento!
Perdoa...
Perdoa, esta paixão
este tormento
Meu Amor,
esta proíbida guerra
de te querer...
Não inventei a bandeira
Nem passei a fronteira
sem saber
d`Essa Ilha secreta
tão perto
e
tão distante...
Meu Amor
Amante!
As cordas
dessa ponte
todos os dias
me levam para Ti!
Todos os dias
Te levam de mim!
São amarras!
São nós
que nos unem
nos deixando... sós!
Perdoa
Meu Amor
o Rio
caudaloso
que no meu peito
fizeste nascer!
Perdoa
Meu Amor
esta felicidade
que todos os dias
me faz sofrer...
Perdoas?
"PAÍS DE ABRIL"
MEU PAÍS DE ABRIL
O
Meu País
tem um Sol
pendurado
em cada janela,
Um imenso SOL AMARELO
jorrando
lágrimas
de esperança
O meu País
é uma Criança!
Acabada de nascer
tem um coração
do tamanho do mundo
Onde
tu cabes!
e
Tu!
e
Tu!
Tem uns braços
de afagos mil
pintados
de vermelho e verde
Meu País
é de ABRIL
onde a Primavera
é um colo
que te espera.
Porque esperas?
Vem!
O
Meu País
tem um Sol
pendurado
em cada janela,
Um imenso SOL AMARELO
jorrando
lágrimas
de esperança
O meu País
é uma Criança!
Acabada de nascer
tem um coração
do tamanho do mundo
Onde
tu cabes!
e
Tu!
e
Tu!
Tem uns braços
de afagos mil
pintados
de vermelho e verde
Meu País
é de ABRIL
onde a Primavera
é um colo
que te espera.
Porque esperas?
Vem!
"PAÍS DE ABRIL"
MEU PAÍS DE ABRIL
O
Meu País
tem um Sol
pendurado
em cada janela,
Um imenso SOL AMARELO
jorrando
lágrimas
de esperança
O meu País
é uma Criança!
Acabada de nascer
tem um coração
do tamanho do mundo
Onde
tu cabes!
e
Tu!
e
Tu!
Tem uns braços
de afagos mil
pintados
de vermelho e verde
Meu País
é de ABRIL
onde a Primavera
é um colo
que te espera.
Porque esperas?
Vem!
O
Meu País
tem um Sol
pendurado
em cada janela,
Um imenso SOL AMARELO
jorrando
lágrimas
de esperança
O meu País
é uma Criança!
Acabada de nascer
tem um coração
do tamanho do mundo
Onde
tu cabes!
e
Tu!
e
Tu!
Tem uns braços
de afagos mil
pintados
de vermelho e verde
Meu País
é de ABRIL
onde a Primavera
é um colo
que te espera.
Porque esperas?
Vem!
" U T O P I A S"
"U T O P I A S"
Pedaço a pedaço
me refaço,
Estátua de pedra
ofendida.
Os cães continuam ladrando
no céu da minha rua.
Em todos os caminhos
a viagem...
Tal como D. Quixote
luto contra os moínhos
em busca da utopia...
Rasgo no vento
as entranhas
com a espada de Lancelot.
Estátua de pedra ofendida
já não masturbo as flores
nem o orgasmo das rosas
nem na Tavola a magia...
da mesa que já não é redonda
Os Cavaleiros foram embora!
Os cães ladram lá fora!
luizaCaetanoJan/2007
Pedaço a pedaço
me refaço,
Estátua de pedra
ofendida.
Os cães continuam ladrando
no céu da minha rua.
Em todos os caminhos
a viagem...
Tal como D. Quixote
luto contra os moínhos
em busca da utopia...
Rasgo no vento
as entranhas
com a espada de Lancelot.
Estátua de pedra ofendida
já não masturbo as flores
nem o orgasmo das rosas
nem na Tavola a magia...
da mesa que já não é redonda
Os Cavaleiros foram embora!
Os cães ladram lá fora!
luizaCaetanoJan/2007
sábado, 11 de agosto de 2007
MY DREAM
"MY DREAM"
Vou fugir para a Ilha!
Vou viver com Neruda!
Sentir o Mar
morrer a meus pés
e o Sol
todos os dias nos meus olhos.
Vou fugir para a Ilha,
plantar meus girassóis
e
aprender o voo dos pássaros.
Quando a noite chegar
desnuda de amor e mel
entre o silêncio dos sonhos
e os vislumbres de horizonte,
Riscarei de vermelhos
as fontes do meu poeta
entre uma Aleluia Erótica
e
um Bolero de Ravel.
(LuizaCaetano
Vou fugir para a Ilha!
Vou viver com Neruda!
Sentir o Mar
morrer a meus pés
e o Sol
todos os dias nos meus olhos.
Vou fugir para a Ilha,
plantar meus girassóis
e
aprender o voo dos pássaros.
Quando a noite chegar
desnuda de amor e mel
entre o silêncio dos sonhos
e os vislumbres de horizonte,
Riscarei de vermelhos
as fontes do meu poeta
entre uma Aleluia Erótica
e
um Bolero de Ravel.
(LuizaCaetano
"PALAVRAS MORDIDAS"
"PALAVRAS MORDIDAS"
Palavras
incompreendidas
mordidas uma a uma
ombro a ombro hesitantes
na constelação da bruma
a incerteza é uma adaga
de vários gumes
ferindo o rasto
dos peixes luminosos
os marinheiros
alçam as velas
e as velhas vestidas de negro
te aguardam
nas janelas brancas
cortinadas de vento
Porém a sombra duma ave
se recorta incerta
no horizonte
LuizaCaetano
Palavras
incompreendidas
mordidas uma a uma
ombro a ombro hesitantes
na constelação da bruma
a incerteza é uma adaga
de vários gumes
ferindo o rasto
dos peixes luminosos
os marinheiros
alçam as velas
e as velhas vestidas de negro
te aguardam
nas janelas brancas
cortinadas de vento
Porém a sombra duma ave
se recorta incerta
no horizonte
LuizaCaetano
"UMA ESTRELA EM MINHAS MÃOS"
UMA ESTRELA EM MINHAS MÃOS"
Neste íntimo torpor
em que tudo parece
estar
num fingimento de existir
a beleza se esvai
numa poalha de sonho
sem sentido ou existência
sem nada para acreditar
nem o estilhaçar
de um grito
contra a parede da indiferença
Espero, talvez
que uma estrela caia do céu
na concha das minhas mãos
luizacaetano
Neste íntimo torpor
em que tudo parece
estar
num fingimento de existir
a beleza se esvai
numa poalha de sonho
sem sentido ou existência
sem nada para acreditar
nem o estilhaçar
de um grito
contra a parede da indiferença
Espero, talvez
que uma estrela caia do céu
na concha das minhas mãos
luizacaetano
"BORBOLETAS"
"BORBOLETAS"
Pousam
em transparências
de Luz!
Irisdiscências
de cor!
Minúsculos seres
de Deus.
Tão poderosas!
Tão belas!
Tão precárias!
Como se nos trouxessem
uma lição de vida
na
sua passagem pela terra.
Belas!
Harmoniosas!
Etéreas!
Crisálido momento!
Voo de asa
cristalino!
Tão coloridas
e
Radiosas...
para logo
se esfumarem
num breve
destino
Apenas belo!
Apenas
e
fatalmente
efémero.
Pousam
em transparências
de Luz!
Irisdiscências
de cor!
Minúsculos seres
de Deus.
Tão poderosas!
Tão belas!
Tão precárias!
Como se nos trouxessem
uma lição de vida
na
sua passagem pela terra.
Belas!
Harmoniosas!
Etéreas!
Crisálido momento!
Voo de asa
cristalino!
Tão coloridas
e
Radiosas...
para logo
se esfumarem
num breve
destino
Apenas belo!
Apenas
e
fatalmente
efémero.
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
SECRETAMENTE ESCONDIDO
*
"SECRETAMENTE ESCONDIDO"
Encontrei um cristal
na forma de todas as Luas
secretamente escondido
entre os lábios e a fruta!
entre o pólen e o fogo!
Alabastro de mãos nuas
nos solitários flancos do Sol
luizacaetano
"SECRETAMENTE ESCONDIDO"
Encontrei um cristal
na forma de todas as Luas
secretamente escondido
entre os lábios e a fruta!
entre o pólen e o fogo!
Alabastro de mãos nuas
nos solitários flancos do Sol
luizacaetano
terça-feira, 7 de agosto de 2007
"CONCEPÇÃO"
*
"CONCEPÇÃO"
O gesto que percorro
no barro das minhas mãos
como a lua que concebo
inatingível e bela
como o mar esventrando as praias
gritadas de silêncios
Os astros e as vozes
calarando o verbo
que outrora
cantava no beiral
das brancas janelas
No jardim,
a raíz perfura as flores
As formas que percorro
o barro das minhas mãos
o gesto que consinto
o amor que concebo
LuizaCaetano
"CONCEPÇÃO"
O gesto que percorro
no barro das minhas mãos
como a lua que concebo
inatingível e bela
como o mar esventrando as praias
gritadas de silêncios
Os astros e as vozes
calarando o verbo
que outrora
cantava no beiral
das brancas janelas
No jardim,
a raíz perfura as flores
As formas que percorro
o barro das minhas mãos
o gesto que consinto
o amor que concebo
LuizaCaetano
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
AMOR DESENCONTRADO
"AMOR DESENCONTRADO"
Como poderei te perder
se nunca eu te encontrei
nem na fímbria dos sentidos
nem na geografia do corpo
meu barco de naufragar
Os rios não tinham margens
por onde corria a dor
nem a breve mágoa da água.
Não descobriste a cor
nem o odor do orvalho
no interior das ervas
nem o amor desperdiçado
Como poderia te encontrar
no vulcão de pedra malho
Minha raíz de ternura
meu tempo desencontrado
meu ódio minha amargura
LuizaCaetano
Como poderei te perder
se nunca eu te encontrei
nem na fímbria dos sentidos
nem na geografia do corpo
meu barco de naufragar
Os rios não tinham margens
por onde corria a dor
nem a breve mágoa da água.
Não descobriste a cor
nem o odor do orvalho
no interior das ervas
nem o amor desperdiçado
Como poderia te encontrar
no vulcão de pedra malho
Minha raíz de ternura
meu tempo desencontrado
meu ódio minha amargura
LuizaCaetano
"MEU AMOR DE MIM"
**
"MEU AMOR DE MIM"
Bebo a água
bebo a mágoa
meu sangue de raiva a fluir
morango
de sol e de lua
minha ponte pronta a ruir
meu infiel amor
meu ramo
de urze quebrado
meu coração
de algodão
minha dor, flor de jasmim
Meu cais
meu porto de mim
luiza caetano
***
"MEU AMOR DE MIM"
Bebo a água
bebo a mágoa
meu sangue de raiva a fluir
morango
de sol e de lua
minha ponte pronta a ruir
meu infiel amor
meu ramo
de urze quebrado
meu coração
de algodão
minha dor, flor de jasmim
Meu cais
meu porto de mim
luiza caetano
***
domingo, 5 de agosto de 2007
"GOSTO DE VIVER!
"GOSTO DE VIVER"
Viver,
é
provar
o gosto da chuva
no rosto molhado
da vida
e
sentir a Primavera
no cheiro da terra
É
saber
estrangular
o grito
em cada gargalhada
é
inventar um dia diferente
para cada dia igual
É fruír intensamente
cada emoção
como se fosse a última
É
sentir o vento
segredar-nos
a juventude
de estarmos vivos!
É
possuirmos
um punhado
de cristais
nas mãos vazias
luizacaetano
Viver,
é
provar
o gosto da chuva
no rosto molhado
da vida
e
sentir a Primavera
no cheiro da terra
É
saber
estrangular
o grito
em cada gargalhada
é
inventar um dia diferente
para cada dia igual
É fruír intensamente
cada emoção
como se fosse a última
É
sentir o vento
segredar-nos
a juventude
de estarmos vivos!
É
possuirmos
um punhado
de cristais
nas mãos vazias
luizacaetano
" S O N H O S"
"S O N H A R"
é ter a capacidade
de viver
heróicamente
a realidade!
É
ter ousadia e... inventar
um dia diferente em cada dia!
É
Fruir a emoção
o sentir
e a paixão
das coisas perdidas,
É
saber reinventá-las
pelo sonho,
pela alegria-magia
mesmo quando a vida
nos nega!
Mesmo quando a vida
nos prega
a partida e nos rouba
a vida sonhada...
Não deixes que te roubem
esse punhado de cristais
que se chamam
SONHOS!
luizacaetano
é ter a capacidade
de viver
heróicamente
a realidade!
É
ter ousadia e... inventar
um dia diferente em cada dia!
É
Fruir a emoção
o sentir
e a paixão
das coisas perdidas,
É
saber reinventá-las
pelo sonho,
pela alegria-magia
mesmo quando a vida
nos nega!
Mesmo quando a vida
nos prega
a partida e nos rouba
a vida sonhada...
Não deixes que te roubem
esse punhado de cristais
que se chamam
SONHOS!
luizacaetano
sábado, 4 de agosto de 2007
" M Ã O S "
" M Ã O S "
Falam as tuas mãos
mais,
muito mais do que os
teus lábios,
sabem a algas e a mar,
por isso me abandono
no colo dos teus abraços
e deixo
que me habites.
luizacaetano
Falam as tuas mãos
mais,
muito mais do que os
teus lábios,
sabem a algas e a mar,
por isso me abandono
no colo dos teus abraços
e deixo
que me habites.
luizacaetano
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
DOCE BEIJO DE JUDAS
"DOCE BEIJO DE JUDAS"
Partem os amigos
para o reino do silêncio
.
Há um vai vém
no muro de
jerusalém
*
Anjos caídos
caminhos traídos
Que abandono
alarde
na seta envenenada
arde ainda no meu peito?
Um salgema de cristal
reflexo animal
de gesto inesperado
Se, perdoei
não esqueci
meu avesso de coragem
Rumor de preces mudas
no Muro das Lamentações
Para sempre essa mensagem
do doce beijo de Judas
súbito rumor de traições.
LuizaCaetano
25Julho2007
Partem os amigos
para o reino do silêncio
.
Há um vai vém
no muro de
jerusalém
*
Anjos caídos
caminhos traídos
Que abandono
alarde
na seta envenenada
arde ainda no meu peito?
Um salgema de cristal
reflexo animal
de gesto inesperado
Se, perdoei
não esqueci
meu avesso de coragem
Rumor de preces mudas
no Muro das Lamentações
Para sempre essa mensagem
do doce beijo de Judas
súbito rumor de traições.
LuizaCaetano
25Julho2007
terça-feira, 31 de julho de 2007
BODAS DE SANGUE
"BODAS DE SANGUE"
Despida de véus
como estrela cintilante
Altar!
Leito!
ou trono!
de Rosas mordidas
e ânsias...
Teu cheiro - desejo
sádicamente guardado
entre bocas e anseios
os seios da Lua
Cheios
de cheiros a maresia
relâmpago!
Aco íris!
Céu!
Sangue ou heresia
Prece
Pecado ou magia
Cume!
Gozo!
Agonia!
Príncípio?
Precipício
ou
Fim?
Despida de véus
como estrela cintilante
Altar!
Leito!
ou trono!
de Rosas mordidas
e ânsias...
Teu cheiro - desejo
sádicamente guardado
entre bocas e anseios
os seios da Lua
Cheios
de cheiros a maresia
relâmpago!
Aco íris!
Céu!
Sangue ou heresia
Prece
Pecado ou magia
Cume!
Gozo!
Agonia!
Príncípio?
Precipício
ou
Fim?
segunda-feira, 30 de julho de 2007
A PRETO E BRANCO
A PRETO E BRANCO"
Uma vida a preto e branco
fica tão cinzenta e opaca
tão da cor de coisa nenhuma.
Depende de certos momentos,
mas eu gosto mais do branco
Tem o vermelho da paixão!
ou
o verde da esperança!
Ah... mas,
eu gosto mais do branco
gosto da Paz e da Luz
como um reflexo da alma
era também a cor de jesus
de Gandhi e do próprio sal
O branco,
nupcialmente me veste
em tons de todas as cores
como um rumor de festa
uma aura celestial.
luizacaetano
Uma vida a preto e branco
fica tão cinzenta e opaca
tão da cor de coisa nenhuma.
Depende de certos momentos,
mas eu gosto mais do branco
Tem o vermelho da paixão!
ou
o verde da esperança!
Ah... mas,
eu gosto mais do branco
gosto da Paz e da Luz
como um reflexo da alma
era também a cor de jesus
de Gandhi e do próprio sal
O branco,
nupcialmente me veste
em tons de todas as cores
como um rumor de festa
uma aura celestial.
luizacaetano
domingo, 29 de julho de 2007
"GUERRA DE ESTRELAS"
"GUERRA DE ESTRELAS"
Onde mora
agora o desassossego
dos teus sentimentos?
e os impulsos apaixonados
que conquistaram o meu reduto?
e a alegria dos bagos maduros
com sabor a morangos?
Sinto-te água breve
correndo para um Rio
preguiçosamente, sem alma,
um retiro sem impulso
Fazem-me falta
o sangue das tuas palvras
preenchendo o fosso das distâncias
e, no entanto...
as equimoses se passeiam pelos flancos
dos cavalos a conquistar.
Há um "amante da Lua"
escondido na privada
exígua e rasa guerra
das estrelas...
Passas por mim na noite
silênciosa e corrida
como se tivesses mêdo
de algum secreto mêdo?
Fica o silêncio
mórbidamente mordido
nas palavras que...
entendi?
lc
Onde mora
agora o desassossego
dos teus sentimentos?
e os impulsos apaixonados
que conquistaram o meu reduto?
e a alegria dos bagos maduros
com sabor a morangos?
Sinto-te água breve
correndo para um Rio
preguiçosamente, sem alma,
um retiro sem impulso
Fazem-me falta
o sangue das tuas palvras
preenchendo o fosso das distâncias
e, no entanto...
as equimoses se passeiam pelos flancos
dos cavalos a conquistar.
Há um "amante da Lua"
escondido na privada
exígua e rasa guerra
das estrelas...
Passas por mim na noite
silênciosa e corrida
como se tivesses mêdo
de algum secreto mêdo?
Fica o silêncio
mórbidamente mordido
nas palavras que...
entendi?
lc
quinta-feira, 26 de julho de 2007
ROSA BRAVA DO DESERTO
"ROSA BRAVA DO DESERTO"
Entre obscuras sementes
me ergo todos os dias!
Sou um rumor de animal
correndo à desfilada
entre a festa e a morte...
Aço em força fundido
vara que abana e não verga.
Interminável é o caminho
que todos os dias invento.
Às vezes sentas na sombra
oscilante dos meus dedos
neles bordas um carinho
em meu anel moribundo.
No calendário do mundo
Tombam folhas como lágrimas
- Tão longe o que já foi perto!
Eminente em meu peito
uma raíz ! Um deserto!
um poema cicatriz
em Rosa brava aberto
lc
Entre obscuras sementes
me ergo todos os dias!
Sou um rumor de animal
correndo à desfilada
entre a festa e a morte...
Aço em força fundido
vara que abana e não verga.
Interminável é o caminho
que todos os dias invento.
Às vezes sentas na sombra
oscilante dos meus dedos
neles bordas um carinho
em meu anel moribundo.
No calendário do mundo
Tombam folhas como lágrimas
- Tão longe o que já foi perto!
Eminente em meu peito
uma raíz ! Um deserto!
um poema cicatriz
em Rosa brava aberto
lc
quarta-feira, 25 de julho de 2007
" C O R P O"
CORPO
Corpo das mil bocas
néctar dos néctares,
sorvido!
mordido
até ao grito
e
das entranhas
irromper o vulcão
feito lágrimas
e
emoção
Corpo,
Secreta embarcação
das viagens
súplices ao paraíso
Corpo de rosas e de pão
alimento
inefável e rubro
viagem
ao coração
Corpo das mil bocas
néctar dos néctares,
sorvido!
mordido
até ao grito
e
das entranhas
irromper o vulcão
feito lágrimas
e
emoção
Corpo,
Secreta embarcação
das viagens
súplices ao paraíso
Corpo de rosas e de pão
alimento
inefável e rubro
viagem
ao coração
"L I V R E"
Porque
Sou livre
inteira
e aberta
como um verso codificado.
Guardo
nosso segredo sem mêdo
no cofre das minhas mãos
como uma prece
rezada
que se ajoelha
no altar
do teu amor
Só não me ponha
mordaça
na boca para beijar
pois quebro todas as barreiras
para te poder amar...
Sou livre
inteira
e aberta
como um verso codificado.
Guardo
nosso segredo sem mêdo
no cofre das minhas mãos
como uma prece
rezada
que se ajoelha
no altar
do teu amor
Só não me ponha
mordaça
na boca para beijar
pois quebro todas as barreiras
para te poder amar...
VOU EMBORA PRA PASÀRGADA
Digo-te adeus
neste verso-reverso
mel! fel!
e a festa dos sentidos
está programada
na praça da concha do amor
inconsequente
um bailado negro - fantasia
um Adeus! uma mordaça! um punhal
e a minha alma vazia
para além do mar
jaz agora
uma terra fria
uma asa de tristeza, um menúfar
uma canção de amor sem alegria
Vou embora para Pasárgada
lá sou amiga do rei
lá eu poderei te amar
neste verso-reverso
mel! fel!
e a festa dos sentidos
está programada
na praça da concha do amor
inconsequente
um bailado negro - fantasia
um Adeus! uma mordaça! um punhal
e a minha alma vazia
para além do mar
jaz agora
uma terra fria
uma asa de tristeza, um menúfar
uma canção de amor sem alegria
Vou embora para Pasárgada
lá sou amiga do rei
lá eu poderei te amar
SONHOS VÃOS
"SONHOS VÃOS"
Rasguei
o
vento
com meu lamento
de asa ferida!
Te busquei
lá longe
no canto da saudade
onde se perdem
as vozes
que choram
de madrugada
Vãos,
São os sonhos
de onde se regressa
tal como D. Quixote
As mãos vazias
cheias de nada...
Rasguei
o
vento
com meu lamento
de asa ferida!
Te busquei
lá longe
no canto da saudade
onde se perdem
as vozes
que choram
de madrugada
Vãos,
São os sonhos
de onde se regressa
tal como D. Quixote
As mãos vazias
cheias de nada...
"FESTA DE AMOR"
Imagina Meu Amor,
Que eu te escreveria uma carta
todos os dias!
Uma carta de AMOR?
Como seria mónótono e rotineiro
falar-te todos os dias
desse sentimento que ...
todos os dias me rasga
o corpo e a alma?
Oh...
Minha Adorada vida!
Meu Ser Amado e selvagem...
Não, não te falarei desse sentimento!
Não te falarei desse meu Alimento!
Não te direi
que cumpres
todos os
Códigos Sonhados
no
calendário
do Meu corpo...
Não!
Nem sequer
jurarei
que este Amor é único!
Estranho!
Avassalador
e
me possuí
todas as memórias
(as passadas! as presentes e as futuras)!
Não, Meu Amor!
Não te direi também
que o toque desse clarim
tem algo de sagrado
tem o sabor
do pecado!
e
da Aventura
Tem
um pouco de amargura
AMOR DOCE - ILHA SEGURA
CHAMPANHE!
MORANGO!
E
FESTA!
NOSSA FESTA DE TODOS OS DIAS
Que eu te escreveria uma carta
todos os dias!
Uma carta de AMOR?
Como seria mónótono e rotineiro
falar-te todos os dias
desse sentimento que ...
todos os dias me rasga
o corpo e a alma?
Oh...
Minha Adorada vida!
Meu Ser Amado e selvagem...
Não, não te falarei desse sentimento!
Não te falarei desse meu Alimento!
Não te direi
que cumpres
todos os
Códigos Sonhados
no
calendário
do Meu corpo...
Não!
Nem sequer
jurarei
que este Amor é único!
Estranho!
Avassalador
e
me possuí
todas as memórias
(as passadas! as presentes e as futuras)!
Não, Meu Amor!
Não te direi também
que o toque desse clarim
tem algo de sagrado
tem o sabor
do pecado!
e
da Aventura
Tem
um pouco de amargura
AMOR DOCE - ILHA SEGURA
CHAMPANHE!
MORANGO!
E
FESTA!
NOSSA FESTA DE TODOS OS DIAS
domingo, 22 de julho de 2007
sexta-feira, 20 de julho de 2007
ENTRE GESTOS E GIESTAS
"ENTRE GESTOS E GIESTAS"
Vieste breve,
tão breve,
como o tempo das papoilas
bordando o trigo.
Entre gestos e giestas
as pétalas das mãos
partem embarcadas.
No intervalo dos lábios
o estilhaço de um grito!
entre giestas e gestos
um tempo de papoilas decepadas.
luizacaetano
Vieste breve,
tão breve,
como o tempo das papoilas
bordando o trigo.
Entre gestos e giestas
as pétalas das mãos
partem embarcadas.
No intervalo dos lábios
o estilhaço de um grito!
entre giestas e gestos
um tempo de papoilas decepadas.
luizacaetano
quinta-feira, 19 de julho de 2007
"PRESÁGIOS"
PRESSÁGIOS"
Podia esperar
uma eternidade
feita de juras
e promessas...
Virar até o mundo
das avessas
para te encontrar
ah, Meu Amor
Mas o presságio
do tempo
despiu o encanto
dos meus olhos
encharcados
de espanto
Já não tenho tempo
nem pranto
apenas a vertigem
do instante
Podia esperar
uma eternidade
feita de juras
e promessas...
Virar até o mundo
das avessas
para te encontrar
ah, Meu Amor
Mas o presságio
do tempo
despiu o encanto
dos meus olhos
encharcados
de espanto
Já não tenho tempo
nem pranto
apenas a vertigem
do instante
"CAMINHO DE ESTRELAS"
**
Bom Dia,
com poesia!
"CAMINHO DE ESTRELAS"
Eras o ombro de meus braços
em movimentos fascinantes
corpo a corpo
ou
um barco iluminado
um farol!
uma âncora
ou
uma estrela faiscante
nos meus passos disfarçados
de cansaços, o caminho
se enrolava nos abraços
disfarçadamente hesitantes.
Caminhávamos ao longo da ponte
tuas mãos nas minhas, ternamente
as palavras mordidas nos silêncios
que os pássaros ensurdeciam.
Lado a lado
do lado da sombra...
como a sombra
projectada dos amantes
luizacaetano
*
*
Bom Dia,
com poesia!
"CAMINHO DE ESTRELAS"
Eras o ombro de meus braços
em movimentos fascinantes
corpo a corpo
ou
um barco iluminado
um farol!
uma âncora
ou
uma estrela faiscante
nos meus passos disfarçados
de cansaços, o caminho
se enrolava nos abraços
disfarçadamente hesitantes.
Caminhávamos ao longo da ponte
tuas mãos nas minhas, ternamente
as palavras mordidas nos silêncios
que os pássaros ensurdeciam.
Lado a lado
do lado da sombra...
como a sombra
projectada dos amantes
luizacaetano
*
*
quarta-feira, 18 de julho de 2007
ERAM CRAVOS
"ERAM CRAVOS"
Eram cravos,
muitos cravos!
vermelhos de Paz
sem sangue!
Eram canções fraternas!
oPovo é quem mais ordena!
Eram os nossos corações!
Era a marcha pelas ruas
deste país em flôr!
Era a muralha caída da ditadura!
da dor!
Era um canto da alegria
liberto em cada peito!
Era a democracia,
conquistando o seu direito!
soldados e povo abraçados
armados com uma flor.
Era um país sem mordaça
acordando da noite escura!
Era o Sol !
Era a raça
sem fronteira colonial!
Era a Luz feita de favos!
Eram Cravos!
muitos cravos
neste novo Portugal!
25 de Abril 2007
(Memória da Revolução dos cravos
25 de Abril 1974)
terça-feira, 17 de julho de 2007
domingo, 15 de julho de 2007
SILÊNCIOS
"SILÊNCIOS"
O
que são dois minutos
no universo
da tua ausência?
Se,
hoje as palavras pesam
como pedras caídas
no poço desta solidão.
Não me apetece nem escrever,
muito menos dizer...
Prefiro apenas imaginar
as rosas que hoje
não me vieste trazer.
luizacaetano
O
que são dois minutos
no universo
da tua ausência?
Se,
hoje as palavras pesam
como pedras caídas
no poço desta solidão.
Não me apetece nem escrever,
muito menos dizer...
Prefiro apenas imaginar
as rosas que hoje
não me vieste trazer.
luizacaetano
quarta-feira, 11 de julho de 2007
"DIADEMA"
"DIADEMA"
Recolho
no espanto
o pranto
que afaga
o meu corpo
Respiro no vento
o teu cheiro
de terra orvalhada
Desato este tempo
com meus braços
alvoraçados como mastros
no píncaro vazio
dos astros
que nada me dizem
Apenas um diadema
cujo coração mirrado
baila no peito
feito uma pena
luizacaetano
Recolho
no espanto
o pranto
que afaga
o meu corpo
Respiro no vento
o teu cheiro
de terra orvalhada
Desato este tempo
com meus braços
alvoraçados como mastros
no píncaro vazio
dos astros
que nada me dizem
Apenas um diadema
cujo coração mirrado
baila no peito
feito uma pena
luizacaetano
"DEPOIS DO ADEUS
"ADEUS"
Depois do Adeus,
Depois das partidas,
ficam nossas vidas
no cais das saudades
viúvas e àsperas
baínhas
desfiadas pelo vento,
sombras vazias
Depois do adeus
a prece do àmanhã
num eterno desassossego
Um vôo sem pássaro
Um céu sem Deus
um estranho apêgo...
peregrinam-se os dias
em romagens vividas
sonham-se regressos
sem partidas
Depois do Adeus
luizacaetano
Depois do Adeus,
Depois das partidas,
ficam nossas vidas
no cais das saudades
viúvas e àsperas
baínhas
desfiadas pelo vento,
sombras vazias
Depois do adeus
a prece do àmanhã
num eterno desassossego
Um vôo sem pássaro
Um céu sem Deus
um estranho apêgo...
peregrinam-se os dias
em romagens vividas
sonham-se regressos
sem partidas
Depois do Adeus
luizacaetano
terça-feira, 10 de julho de 2007
sexta-feira, 6 de julho de 2007
É URGENTE AMAR
"URGENTE"
É urgente amar
como se a morte
a cada novo instante
pudesse desfolhar a vida
em nossos lábios.
e
a quinta sinfonia
da vida
fosse interrompida
naquele eterno momento
em que o Sol e o Mar
se liquefazem num abraço.
luizacaetano
segunda-feira, 2 de julho de 2007
domingo, 1 de julho de 2007
"CANTO DE GAIVOTAS"
"CANTO DE GAIVOTAS"
Um rumor de horizontes !
Um barco que se afasta !
Velas subitamente enfunadas
entre as ondas cavadas
na espuma salgada.
Saudade?
Um punhal extenuado e distante
fere espaços !
sulca fronteiras.
Ao longe,
ouvem-se os sinos do entardecer
num rumor de preces
ou de alguém
que estás prestes a morrer.
luizacaetano
sexta-feira, 29 de junho de 2007
COM AS LETRAS TAMBÉM DIGO "A M O R"
com as letras também
digo
Amizade,
" AS LETRAS"
Tal como fios de vento,
Letras
são a memória do tempo!
palavras tecidas!
sentimentos bordados!
cristais de amor!
líames de amizade!
Com elas
desenhamos sentimentos!
acenamos saudades!
bailamos loucuras!
torturamos momentos!
Como cometas
disparados no ventre da alma,
diáfanas !
sensuais!
Castradas às vezes
no útero dos poetas
como anjos comprometidos,
as letras
descodificam o puzzle
do código dos profectas
no cerne mais fundo
do profundo
sémen de Deus
luizacaetano
digo
Amizade,
" AS LETRAS"
Tal como fios de vento,
Letras
são a memória do tempo!
palavras tecidas!
sentimentos bordados!
cristais de amor!
líames de amizade!
Com elas
desenhamos sentimentos!
acenamos saudades!
bailamos loucuras!
torturamos momentos!
Como cometas
disparados no ventre da alma,
diáfanas !
sensuais!
Castradas às vezes
no útero dos poetas
como anjos comprometidos,
as letras
descodificam o puzzle
do código dos profectas
no cerne mais fundo
do profundo
sémen de Deus
luizacaetano
quinta-feira, 28 de junho de 2007
"V A Z I O S"
Aconteceste
por entre os dias e as noites de prata
e as promessas silvestres
e os odores acelerados
no corredor fugídio do tempo.
Partilhaste-me
os sonhos,
os ritos e as ilusões
em gestos nervosos
feitos de cigarros,
entre palavras e cafés
dilacerados e urgentes.
A saudade
é uma aguda lâmina
de dois gumes
que se esfuma
por entre os trapos
e as paredes
adornada com o teu perfume.
luizacaetano
Aconteceste
por entre os dias e as noites de prata
e as promessas silvestres
e os odores acelerados
no corredor fugídio do tempo.
Partilhaste-me
os sonhos,
os ritos e as ilusões
em gestos nervosos
feitos de cigarros,
entre palavras e cafés
dilacerados e urgentes.
A saudade
é uma aguda lâmina
de dois gumes
que se esfuma
por entre os trapos
e as paredes
adornada com o teu perfume.
luizacaetano
sexta-feira, 1 de junho de 2007
" E S P I R A L "
"ESPIRAL"
Toco o que resta dos deuses
num pudor de nudez horizontal
num rio interior de urgência
num relâmpago que aguarda em espiral.
lc
Toco o que resta dos deuses
num pudor de nudez horizontal
num rio interior de urgência
num relâmpago que aguarda em espiral.
lc
" R O S A S
Se
eu roubar âs rosas
as suas pétalas
e te vestir de vermelho ritual
num gesto possuído de desejo,
pétala a pétala
pressentida de carmim...
Se eu roubar às rosas
o teu cheiro
numa constelação
de brisa e de ardor
demoradamente
desmembrar a flôr...
Se eu possuir o coração da rosa,
rumor de água a fluir
no interior da madrugada...
Serei como um pássaro a emergir
ou
uma gota de orvalho
no céu do teu corpo
eu roubar âs rosas
as suas pétalas
e te vestir de vermelho ritual
num gesto possuído de desejo,
pétala a pétala
pressentida de carmim...
Se eu roubar às rosas
o teu cheiro
numa constelação
de brisa e de ardor
demoradamente
desmembrar a flôr...
Se eu possuir o coração da rosa,
rumor de água a fluir
no interior da madrugada...
Serei como um pássaro a emergir
ou
uma gota de orvalho
no céu do teu corpo
" INCERTEZAS "
AS CERTEZAS INCERTAS"
O tempo de namorar
se esqueceu do encanto
no canto das emoções
Assumiu a certeza!
perdeu a beleza
em outras direcções
se interpuseram premências
dormir e outras urgências
está seguro
pode esperar
ah! ah! ah!
deixar - me rir
antes que esqueça
o tempo e a promessa
Também tenho de ir
que o meu caminho
tem pressa
lc
O tempo de namorar
se esqueceu do encanto
no canto das emoções
Assumiu a certeza!
perdeu a beleza
em outras direcções
se interpuseram premências
dormir e outras urgências
está seguro
pode esperar
ah! ah! ah!
deixar - me rir
antes que esqueça
o tempo e a promessa
Também tenho de ir
que o meu caminho
tem pressa
lc
terça-feira, 29 de maio de 2007
"O GRITO"
Gritar é proíbido?
façamos então um esgar
um silencioso movimento
na tortura desse momento...
Deixa o nó se desatar
como o vôo da borboleta
também podemos voar...
Não me amordaçes o grito
de nervos libertos e gozo
o céu é infinito...
Espera-nos o areal,
uma cama de vento e de sal...
lc
façamos então um esgar
um silencioso movimento
na tortura desse momento...
Deixa o nó se desatar
como o vôo da borboleta
também podemos voar...
Não me amordaçes o grito
de nervos libertos e gozo
o céu é infinito...
Espera-nos o areal,
uma cama de vento e de sal...
lc
segunda-feira, 28 de maio de 2007
TENHO GANAS
Tenho ganas de beijar
o rasto das tuas pégadas
o halo do teu odor
a fímbria dos teus seios
e no meio
dessa loucura
ainda te quero amar
ao ritmo desse sentir
feito de raiva e emoção
deixar a seiva porvir
no auge da minha paixão
e ficar assim lado a lado
escutando o desejo renascer
no teu olhar enamorado.
João S.
o rasto das tuas pégadas
o halo do teu odor
a fímbria dos teus seios
e no meio
dessa loucura
ainda te quero amar
ao ritmo desse sentir
feito de raiva e emoção
deixar a seiva porvir
no auge da minha paixão
e ficar assim lado a lado
escutando o desejo renascer
no teu olhar enamorado.
João S.
"UMA GOTA DE ORVALHO"
*
*
" UMA GOTA DE ORVALHO"
Se
eu roubar âs rosas
as suas pétalas
e te vestir de vermelho ritual
num gesto possuído de desejo,
pétala a pétala
pressentida de carmim...
Se eu roubar às rosas
o teu cheiro
numa constelação
de brisa e de ardor
demoradamente
desmembrar a flôr...
Se eu possuir o coração da rosa,
rumor de água a fluir
no interior da madrugada...
Serei como um pássaro a emergir
ou
uma gota de orvalho
no céu do teu corpo
luizacaetano
*
*
*
" UMA GOTA DE ORVALHO"
Se
eu roubar âs rosas
as suas pétalas
e te vestir de vermelho ritual
num gesto possuído de desejo,
pétala a pétala
pressentida de carmim...
Se eu roubar às rosas
o teu cheiro
numa constelação
de brisa e de ardor
demoradamente
desmembrar a flôr...
Se eu possuir o coração da rosa,
rumor de água a fluir
no interior da madrugada...
Serei como um pássaro a emergir
ou
uma gota de orvalho
no céu do teu corpo
luizacaetano
*
*
" P O E M A S "
*
*
"POEMAS"
Na serena
gaveta do poeta,
a serpente erguida
em armada espoleta.
Toque de pedra!
Roçar de gato!
Ardósia riscada
Letras pressentidas
Jogo de palavras!
Violadas! Batidas!
Riso!
Risco!
ou
Ritual
O gato mia !
A gaveta chia!
A bofetada sofre !
A palavra liberta
da serpente o veneno!
O poeta chora
falivelmente pequeno.
luizacaetano
*
*
*
"POEMAS"
Na serena
gaveta do poeta,
a serpente erguida
em armada espoleta.
Toque de pedra!
Roçar de gato!
Ardósia riscada
Letras pressentidas
Jogo de palavras!
Violadas! Batidas!
Riso!
Risco!
ou
Ritual
O gato mia !
A gaveta chia!
A bofetada sofre !
A palavra liberta
da serpente o veneno!
O poeta chora
falivelmente pequeno.
luizacaetano
*
*
sábado, 26 de maio de 2007
"GRAVIDEZ"
"GRAVIDEZ"
Te ofereço o Sol
Nesta manhã vermelha
de partos ensanguentados.
alvoroço de auroras,
de seivas,
de cheiros e de brisas,
esotéricamente
engasgados
no coração da vida.
Meu tronco! Minha Raíz!
Sinfonia de pássaros
sobre as folhas do orvalho.
Meu Sol ensaguentado
sémen semeado na terra
onde crucificadamente
me penduro feliz.
luizacaetano
Te ofereço o Sol
Nesta manhã vermelha
de partos ensanguentados.
alvoroço de auroras,
de seivas,
de cheiros e de brisas,
esotéricamente
engasgados
no coração da vida.
Meu tronco! Minha Raíz!
Sinfonia de pássaros
sobre as folhas do orvalho.
Meu Sol ensaguentado
sémen semeado na terra
onde crucificadamente
me penduro feliz.
luizacaetano
"ERÓTICAMENTE"
"ERÓTICAMENTE"
Amo a carne das palavras
na luxúria de cada verbo,
O prepúcio sonoro
da sua voz,
a sua erecta presença!
a masturbação da ausência!
Faço amor com elas
violentando
o cerne dos silêncios.
luizacaetano
Amo a carne das palavras
na luxúria de cada verbo,
O prepúcio sonoro
da sua voz,
a sua erecta presença!
a masturbação da ausência!
Faço amor com elas
violentando
o cerne dos silêncios.
luizacaetano
sexta-feira, 25 de maio de 2007
"RAÍNHA DESCALÇA"
"RAÍNHA DSCALÇA"
Passeamos nús
e brilhantes
na ufana calçada
das nossas
vãs vaidades!
Compramos!
vendemos!
trocamos
e
empenhamos
a soberba
das nossas verdades!
Adormecemos saciados
no inefável orgasmo
do gozo e do poder
Eu,
já fui rei dum reinado
impossível...
já fui escravo
dum rei Nú...
Hoje
sou a raínha
dos sonhos
e
me exibo todos os dias
na rua descalça
das magias
lc
Passeamos nús
e brilhantes
na ufana calçada
das nossas
vãs vaidades!
Compramos!
vendemos!
trocamos
e
empenhamos
a soberba
das nossas verdades!
Adormecemos saciados
no inefável orgasmo
do gozo e do poder
Eu,
já fui rei dum reinado
impossível...
já fui escravo
dum rei Nú...
Hoje
sou a raínha
dos sonhos
e
me exibo todos os dias
na rua descalça
das magias
lc
quarta-feira, 23 de maio de 2007
"TANGO DE FOGO"
Dançar
contigo
pela noite
um
tango de fogo,
Súblime!
Roçar o prazer,
Adivinhar
o amor, o pecado e a dôr
nas margens
apetecidas do teu corpo
Enlaçar-te
na explosão
dos meus braços
Porque
despertaste o
vulcão?
Amor,
vem!
Vem!
Vem por favor
dançar de novo
nosso
Tango de fogo
contigo
pela noite
um
tango de fogo,
Súblime!
Roçar o prazer,
Adivinhar
o amor, o pecado e a dôr
nas margens
apetecidas do teu corpo
Enlaçar-te
na explosão
dos meus braços
Porque
despertaste o
vulcão?
Amor,
vem!
Vem!
Vem por favor
dançar de novo
nosso
Tango de fogo
" IMENSIDÃO FUGAZ DE UM INSTANTE"
****************
IMENSIDÃO FUGAZ DE UM INSTANTE"
Faz-me nascer rosas nas mãos
em vez de lenços
Diz mais uma vez
que não são vãos
os ideais sonhados à tua imagem
Transporta-me
ao espaço da magia
onde naquele dia
meu barco aportou cansado da viagem
Apenas um gesto! um riso
flutuando imcessante
ou a
imensidão fugaz
de um istante
- faz nascer rosas nas minhas mãos
em vez de lenços...
lc (22/05/2007
IMENSIDÃO FUGAZ DE UM INSTANTE"
Faz-me nascer rosas nas mãos
em vez de lenços
Diz mais uma vez
que não são vãos
os ideais sonhados à tua imagem
Transporta-me
ao espaço da magia
onde naquele dia
meu barco aportou cansado da viagem
Apenas um gesto! um riso
flutuando imcessante
ou a
imensidão fugaz
de um istante
- faz nascer rosas nas minhas mãos
em vez de lenços...
lc (22/05/2007
terça-feira, 22 de maio de 2007
VIVAN LOS POETAS
************
"VIVAN LOS POETAS"
Dia a dia
e vida se repete
numa peregrinação
de votos e de promessas...
Malditos os Poetas
sagrando a taça
de sangue
em cada sorvo!
Celebrando
cada momento
como se fosse
o último!
Que fazem
do Amor
uma estrada
de rosas e de espinhos!
Que
usam piercings
no coração
e
fazem chorar
o punhal das palavras!
Se ajoelham
no altar
dos solstícios
e
falam com Deus
em cada prece jurada!
Que
inventam um dia diferente
para cada dia
na sua cruz
caminho de emoção,
de tristeza e de alegria.
luizacaetano
**************
"VIVAN LOS POETAS"
Dia a dia
e vida se repete
numa peregrinação
de votos e de promessas...
Malditos os Poetas
sagrando a taça
de sangue
em cada sorvo!
Celebrando
cada momento
como se fosse
o último!
Que fazem
do Amor
uma estrada
de rosas e de espinhos!
Que
usam piercings
no coração
e
fazem chorar
o punhal das palavras!
Se ajoelham
no altar
dos solstícios
e
falam com Deus
em cada prece jurada!
Que
inventam um dia diferente
para cada dia
na sua cruz
caminho de emoção,
de tristeza e de alegria.
luizacaetano
**************
segunda-feira, 21 de maio de 2007
INDEFINÍVELMENTE
"INDEFINÍVEL"
Por vezes me nasce
uma saudade inesperada
sem cor! sem alma!
algo apenas pressentida
volatizando-me o sentir
Como que uma aura
colando-se-me ao corpo
que ao mesmo tempo não é o meu
Mistério de ser!
de estar e de não estar
Um não sei quê
sem porquê de esperar?
Um véu?
Uma nuvem?
Um céu
ou
uma tempestade?
Certos dias,
uma indefinível saudade...
lc
Por vezes me nasce
uma saudade inesperada
sem cor! sem alma!
algo apenas pressentida
volatizando-me o sentir
Como que uma aura
colando-se-me ao corpo
que ao mesmo tempo não é o meu
Mistério de ser!
de estar e de não estar
Um não sei quê
sem porquê de esperar?
Um véu?
Uma nuvem?
Um céu
ou
uma tempestade?
Certos dias,
uma indefinível saudade...
lc
quarta-feira, 16 de maio de 2007
"ANTES QUE O VERÃO ACONTEÇA"
Sedenta de fantasiae de amar
Eu queria Rosas,música e champanhe
correndo como água
no afago da minha cintura
Antes que o Verão aconteça
dentro das noitesde prata,
e
as gerbérias amarelas
floresçam de emoção na tela de alguma
pintura...
Vem as manhãs acordar
desnudas de sono e de marta
Vem!
Antes que as caravelas se façam ao mar...
Luiza Caetano
"ANTES QUE O VERÃO ACONTEÇA"
Sedenta de fantasia
e de amar
Eu queria Rosas,
música e champanhe
correndo como água
no afago da minha cintura
Antes que o
Verão aconteça
dentro das noites
de prata,
e
as gerbérias amarelas
floresçam de emoção
na tela de alguma
pintura...
Vem as manhãs acordar
desnudas de sono e de marta
Vem!
Antes que as caravelas
se façam ao mar...
Luiza Caetano
Sedenta de fantasia
e de amar
Eu queria Rosas,
música e champanhe
correndo como água
no afago da minha cintura
Antes que o
Verão aconteça
dentro das noites
de prata,
e
as gerbérias amarelas
floresçam de emoção
na tela de alguma
pintura...
Vem as manhãs acordar
desnudas de sono e de marta
Vem!
Antes que as caravelas
se façam ao mar...
Luiza Caetano
terça-feira, 15 de maio de 2007
"P Á S C O A"
No Horto
das minhas preces
me penitencio.
Invento uma Aleluía!
Uma Páscoa
de Ressurreição!
Um Santo!
Um Deus!
Um Ser
à minha semelhança!
Um Menino feito Deus!
Uma criança!
que todos os dias
assassinamos
em
pensamentos, palavras e obras
martelando
todos os pregos
da sagrada Cruz
Os carrascos
do Calvário
ainda sujam
de sangue
a Terra prometida
e os inocentes
clamam
no
Campo dos Mártires
por uma Páscoa!
Por uma vida!
Oremos
para que no coração dos homens
se faça LUZ!
ou
as palavras de Jesus:
Pai,
Perdoai-lhes!
Não sabem o que fazem?
lc/2007/04/06
No Horto
das minhas preces
me penitencio.
Invento uma Aleluía!
Uma Páscoa
de Ressurreição!
Um Santo!
Um Deus!
Um Ser
à minha semelhança!
Um Menino feito Deus!
Uma criança!
que todos os dias
assassinamos
em
pensamentos, palavras e obras
martelando
todos os pregos
da sagrada Cruz
Os carrascos
do Calvário
ainda sujam
de sangue
a Terra prometida
e os inocentes
clamam
no
Campo dos Mártires
por uma Páscoa!
Por uma vida!
Oremos
para que no coração dos homens
se faça LUZ!
ou
as palavras de Jesus:
Pai,
Perdoai-lhes!
Não sabem o que fazem?
lc/2007/04/06
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